Amir Haddad - Trajetória – Ciência & Letras

cada vez que um ator entra em cena ele está inventando o teatro toda a história do teatro entra em cena com ele do primeiro homem das cavernas até o último ator tudo isso tá ali porque ele é o ser humano que faz a síntese dessa história o teatro é uma coisa maravilhosa você não precisa fazer teatro para fazer teatro por isso que eu falo tira a arquitetura do teatro tira a literatura da dramaturgia tira o papel do ator tira o teatro de todos os lugares e coloca um ser humano ali em qualquer lugar se apresentando para outro ser humano representando se manifestando apresentando seu discurso aí se você quiser dar um nome a isso você pode chamar de teatro a mirade de todos os teatros é o livro dos ciências letras de hoje um programa resultado da parceria entre o canal saúde Editora fio Cruz [Música] conversa comigo no estúdio do canal saúde o ator e diretor de teatro Amir dade seja bem-vindo salve Obrigado salve sua presença aqui conosco salve o teatro que está aqui entre nós mesmo fora do teatro e também Salva esse livro A mirade de todos os teatros como é que é isso Amir como é que esse livro entra nessa trajetória é uma Coisa inacreditável o livro eu eu sempre me achei uma pessoa muito incompetente porque eu não não tinha um livro tinha uma história que di que ser o homem tem que ter o filho escrever o livro e plantar uma árvore né eu já tinha filho já tinha plantado árvore não tinha livro eu falei vai ter que ser assim não vou poder fazer outra coisa e eu escrevo muito eu não sou escritor compulsivo mas eu escrevo e Escrevo bem mas não me proponho a escrever eu escrevo uma coisa que eu não posso mais segurar eu vou pro papel escrevo e olho depois tá muito bem escrito são coisas boas escritas esparsamente então eu tenho muita coisa escrita mas nunca pensei um livro aí o Cláudio Mendes e o Gustavo Gasparin dois ótimos amigos meus viram aquelas coisas todas que eu tinha lá começaram a ler a ler a ler se interessar falou Rapaz mas que dá um livro falei você acha que dá falou claro que dá juntaram e fizeram Esse livrinho Vamos esse livrinho adorado fizeram Esse livrinho que ficou ótimo por afeto o afeto transborda desse livro chamaram o Daniel schenker que abre o livro ele faz uma uma uma introdução maravilhosa né uma introdução que que acompanha biograficamente a sua trajetória né e nos traz que você é filho de Jorge Abraão hadad e nacima Camila Abraão nasceu em guachupe nas minas gerais em 1937 e aos 5 anos foi morar em Rancharia São Paulo onde viveu até os 14 anos em meio a uma família bastante grande e afetuosa unido em torno de uma mesa calorosa repleta de gente o quanto essa infância é fez o Amir de hoje repleta de gente eu não sei como eu não falei Aí repleta de gente de comida aquela mesa árabe minha minha casa era muito cheia de gente primeiro nós éramos oito filhos nãoé então isso já era uma multidão dentro de uma casa segundo o meu pai sempre gostou de ter algum convidado com ele à mesa aquela coisa árabe então ele sempre tinha algém conterrâneo dele o Patrício dele sentado com ele à mesa tomando uma cachacinha comendo um kimbe cru entende conversando e cantando muito músicas árabes eles cantavam muito então aquela mesa era era um uma atividade permanente da minha casa eu me lembro que a gente tinha uma cozinha grande ao lado da cozinha tinha um um cômodo que se chamou Copa é uma copa e tinha essa mesa na Copa e essa mesa tinha 12 lugares que não dava para todo mundo mas abrigava um bom número de pessoas Então sempre essa mesa farta e isso permanece em você de alguma maneira muito muito é muito forte é eu eu sou uma pessoa altamente gregária eh e apesar de eh só ter o filho e apesar de não morar na mesma casa que mora a minha mulher somos vizinhos de casa separad mas a minha casa sempre tem uma movimentação muito intensa muito intensa eu tenho uma era ótima ent tenho uma secretária que cuida dos meus assuntos todos e tenho um filho que fica comigo então isso produz uma movimentação muito grande a minha mulher que é a minha vizinha a minha casa se movimenta o tempo todo é como se tivesse a mesa do meu pai com todos os seus convivas e todos os seus filhos eu me sinto rodeado por isso que eu faço teatro de grupo eu acho é E aí a a grande questão de trabalhar junto em torno do teatro que é realmente uma arte coletiva ela é fundamental né e a gente aprende muito isso quando conversa com você a importância desse estar junto criando junto horizontalmente né o livro aqui o Daniel faz um smila bastante é muito interessante de ler a gente não tem esse tempo aqui mas dá para pegar uma parte que você num uma escola pública e essa palavra eu acho que é uma palavra muito importante paraa nossa conversa mas escola pública de qualidade a gente tá aqui numa instituição como a f Cruz que é uma institução pública de qualidade dentro de um canal de comunicação público então é importante trazer essa palavra num contexto positivo is porque muitas vezes ela não é colocada assim né e num colégio público você teve uma primeira experiência como espectador de teatro como é que essa percepção de que aquele mundo ali eh poderia fazer parte da sua vida aconteceu eh iso é uma coisa meio difícil de de de explicar só antes só para fazer uma anotação para depois a gente falar de público eu quero falar sobre arte pública dúvida tá bom que eu acho importante é um conceito que eu tenho desenvolvido e tem tudo a ver e que tá aqui que é o terceiro capítulo desse livro Arte público então depois a gente fala disso mas você perguntou como é que o teatro como é que você como espectador percebeu que o teatro passaria a fazer parte da sua vida é eu quando você me fala a primeira imagem que me veem na cabeça é é o o pátio a área de de Recreio do colégio público onde eu estudei em São Paulo eu só estudei em escolas públicas nunca precisei pagar graças a Deus nem um tustão pelo ensinamento que eu recebi e sempre recebi um melhor ensinamento porque as escolas públicas eram as melhores não sei se aí dação mas a gente sofreu muito a escola sofreu muito a educação pública foi muito atacada muito martirizada e fução de aprovação de de de escola ensino privado ensino pago essas coisas todas e eu tive o privilégio de ter formação de escola pública do primário até a o o o grupo o nível universitário então eu sou formado pela pelas escolas públicas né E por que que eu tô falando naquele Pátio que você percebeu da escola pública naquele pá é isso isso eraa uma escola pública era era um colégio estadual e foi ali que eu vi pela primeira vez é uma coisa agora você me lembrou disso não lembrava mas eu tava ali ti tio bará Tino balcão assim e onde a gente tomava um lanche com uma coisa no intervalo qualquer e eu cheguei na escola para ir à aula e vi que estava montando um tablado ali naquele Pátio eu perguntei que que é isso que que vai ter aí os caras falei vai ter teatro eu nunca tinha visto teatro em São Paulo né tinha uma ideia de teatro umas coisinhas que fazia do interior da cidade onde eu cresci estudei e rapaz ia ter teatro ia ter teatro e aí fala que que teatro que é eles me disseram é o ator Sérgio Brito vai est se apresentando aqui aí eu fiquei para ver aquilo eu não me lembro o que que o Sérgio Brito apresentou eu não me lembro nada do que aconteceu mas eu tenho certeza que esse momento foi definitivo no despertar o meu interesse por essa atividade humana tão atraente tão mobilizadora tão perturbadora que é o teatro entende foi o Sérgio Brito em cima de um tablado no pátio de uma escola pública da cidade de São Paulo fazendo alguma coisa que eu nem sei o que que ele tava fazendo mas ele tava fazendo o teatro e eu vi ali um ser humano com a sua presença física com toda a sua fisicalidade em cima do tablado se apresentando para um mando de jovens estudantes de curso médio em volta dele e o Sérgio Brito que depois vai ser um grande parceiro acaba sendo um grande parceiro meu acabo me ligando demais a ele trabalho muito com ele ele se transformou num amigo meu muito grande e eu acho que e eu também me trome mei num amigo dele grande e tivemos muita influência um na vida do outro porque eu fazia o teatro meu teatro naturalmente era Marginal era mais mais para fora da da da da regularidade eu tinha o grupo de teatro Museu de Arte Moderna e fazia AL tin um Teatro Experimental na época chamava experimental eu acho né o teatro que eu fazia e eu tinha um grupo a comunidade que era muito bom e mas trabalhava ali na na precariedade dessa dessa forma amadís de fazer teatro Mas muito intensa gostava muito mas e e eu era muito jovem e foi nesse período mais ou menos que eu conheci o Sérgio Brito aprofundei a minha relação com ele e ele me me vendo trabalhar com o meu grupo de teatro do museu de arte moderno ele me chamou falou você não quer vir trabalhar comigo que eu achei uma coisa muito atrevida dele muito atrevida e para mim foi uma surpresa não esperava isso não sonhava com isso não fazia esse tipo de projeto eu achava que o meu caminho era aquele não ia para lugar nenhum mas o chamado dele me estimulou me deu vontade de ver coisas e e achei e ele corajoso na na posição que ele estava ele era um um ator estabelecido ele era um ícone da vida teatral brasileira ele fazia parte da aquela geração gloriosa do TBC do teatro brasileiro de comédia todos os atores que foram saídos do TBC formando suas próprias companhias ele também foi um desses saiu do TBC e formou a companhia companhia dele né o primeiro teatro do s depois do próprio teatro do Sérgio Brito que tinha teatro tinha ali Copacabana então ele ele era já uma celebridade e me chamou um jovem de 23 anos eu acho que eu tinha para ir trabalhar para ir trabalhar com ele era um desafio muito grande muito tentador e é um risco para ele também mas eu eu fui e foi uma coisa que deu muito certo porque eu cresci muito no meu meu Ofício assumi um o que o que é o profissionalismo teatral entendi o que é ser um profissional de teatro então avancei muito e ao mesmo tempo para ele eu fui um desestabilizador tirar ele era o galã das vespera de quintas-feiras tinha vesperal quinta-feira do teatro antigamente entende as quintas-feiras iam aquelas velhinhas todas ao teatro quinta-feira à tarde e ele era o galã preferid dessas velhinhas ele era jovem bonito bem posto não era bom ator não era bem cadastral mesmo mas fazia bem o papel dele então e elas viam lá e adoravam ele então ele era essa pessoa e ele me chamou para trabalhar com ele e inevitavelmente eu acabei e mexendo desmontando essa imagem de ator dele né E essa palavra desmontar também é uma palavra fundamental no que você você propõe como teatro a gente vai ver mais sobre isso montar desmontar um texo pro teatro no próximo bloco não sai daí a gente volta já cência eleta está de volta conversando sobre o livro A mirade de todos os teatros comigo no estúdio do canal saúde o atores diretor de teatro Amir Haddad de todos os teatros você já começou a nos falar que você tava ali num teatro mais considerado experimental no Museu de Arte Moderna aí a partir de um convite ousado de Sérgio Brito você entra numa outra forma de pensar e fazer o teatro para depois resultar numa forma passa por Belém do Pará que é muito importante também a gente entender essa essa esse desvio fundamental que acaba né trazendo uma brasilidade inédita a até então para aquele jovem diretor e resulta no que a gente entende hoje do teatro tá na rua mas antes disso no eu queria fazer uma provocação sobre esse professor que você nunca deixou de ser como é que é esse como esse diretor dialoga com o professor há muito de professor no diretor há muito de diretor no Professor como é que você transita por essas duas funções então eu sempre tive essa ideia sempre tive essa vocação eh eh didática vamos dizer assim essa vocação para professor sempre sempre mesmo dividido o que eu sei com com as outras pessoas e e avancei muito nessa área do professor e do ensino entende me desenvolvi muito nessa questão de ter uma didática de como falar com as pessoas de como ensenar um espetáculo de como esclarecer uma ideia de como evitar qualquer obscurantismo na minha obra no no meu diálogo de como é que eu posso me comunicar com as pessoas da melhor maneira possível isso é muito forte chega quase a ser uma obsessão da minha parte ser claro ser absolutamente Claro até onde é possível um ser humano ser claro entende até onde ele sabe mas eu me preocupo demais com isso falar com clareza horizontalmente ent cara a cara e acho sempre que o caminho pra cabeça do ser humano é o seu coração então a o Meu Alvo é sempre o peito do ser humando educa a sua cabeça mas com a intenção de mover a cabeça e tende de baixo para cima de dentro para fora então tô sempre trabalhando nisso e claro que o teatro é uma arte onde se você tiver preocupado com isso ela lida diretamente com essas coisas então o meu ator é muito mais ator da cabeça para baixo embora a atividade intelectual dele seja essencial para ele administrar dar um dar um um rumo ter um Leme na condução dos seus afetos para poder expressar os conteúdos que ele queira expressar ele tenha dentro dele ter vontade de expressar então eu trabalho com essas coisas todas e isso tá na base do que a gente deixou no bloco anterior eh em relação ao desmontar né em fazer uma desmontagem porque é esse mergulho que você faz né trazendo todo mundo junto paraesse mergulho para não apenas montar é o que tá escrito né não de eh você quando um texto chega na tua mão ele ele já foi montado e remontado várias vezes né o autor quando entrega um texto ele já montou aquilo muito então você pega um texto montado e vai montar outro texto em cima daquele com aquele Imagina você montar Shakespeare ele falou ah eu fiz uma montagem de Shakespeare Eu odeio quando alguém fala isso eu fiz uma montagem de shakes o que que é fazer uma montagem de Shakes shakese é uma organização ele é todo uma montagem para você entender o que que o SH fez você tem que desmontar o que Ele montou entende fazer uma desmontagem de texto Então eu digo que eu não faço montagens eu faço desm contagens entende eu separo as partes eu desagregou aqueles conteúdos todos coloco Aquilo em movimento e finalmente faço uma remontagem aí já com outro sentido com uma leitura com entendimento do que que foi aquilo e a coisa se apresenta de uma maneira muito mais interessante para quem estiver vendo ou ou ouvindo então desmontar para mim um espetáculo é muito mais importante do que montar o espetáculo não monto espetáculos eu desmonto e isso é interessante também quando você pensa na rua quando você leva uma proposta de encenação pra rua porque daí é um outro pensamento de dramaturgia também diferente daquele do teatro fechado e a gente chega no conceito que você disse não me deixa sair daqui sem falar de arte pública que é o terceiro capítulo desse livro e que eu acho que é uma outra obsessão que você tem né você falou que o ensino é uma obsessão arte pública também é né é é a arte a arte é obra pública feita por particular a gente associa público ao que é feito pelo Estado né por alguma instituição uma coisa dessa então quando fala arte pública pode pensar que é a arte patrocinada pelo Estado uma uma arte estatizada uma coisa assim que eu acho interessante quando o estado investe na vida cultural mas a a a arte pública quando eu falo não tô falando nesse sentido de pública porque a arte é obra pública feita por particular a arte é obra pública pela sua própria natureza ninguém faz arte para consumir para si mesmo ninguém faz arte para ficar dentro de si você faz arte pro mundo você tá fazendo é pro mundo pro mundo pro mundo para ser consumida absorvida Vista uma arte que não se comunica que dá o vai pro mundo e fica dentro de você é uma coisa Ótica alucinada entende você fazendo uma arte para você mesmo e você se realimentando daquilo que você faz não posso nem imaginar isso me dá logo o nó no peito da ta cadia né porque é isso mesmo tem porque não dá Então quando você faz arte ela é pública pela sua própria natureza é feita pro outro então e para mim então arte pública é quase uma redundância mas esse é o essencial falar disso porque não existe o conceito arte pública arte pública para as pessoas é estátua é monumento é um um monumento público uma escultura que é colocada no meio do Parque isso daí que é arte pública então eu precisei avançar dessa ideia de arte pública para não ficar confundindo o arte pública com movimento com monumento Então para mim também então o arte pública é arte que que não se vende e não se compra para saber logo isso não Não não é sujeito a mercado ela não se vende e não se compra é a arte que se realiza no Encontro do artista e sua obra com a população diretamente Sem intervenção de nenhuma espécie e também em todo e qualquer lugar então é uma atividade humana de intensa comunicação que você tem com o outro de toda e qualquer maneira é a comunicação na sua mais ampla expressão liberta de todas as limitações de todos os conceitos de todas as as regras ent é um encontro do cidadão com a cidade consigo mesmo com a cidade onde ele vive então a arte pública é essa possibilidade humana de concentração horizontal das pessoas num espaço que pode ser qualquer um não especialmente dedicado a isso O que num mundo cada vez mais capitalista cada vez mais privatizado é uma revolução é é um é uma é uma forma de dar as costas violentamente para isso tudo de se salvar é uma forma de escapar desse lugar horroroso que sempre me ameaçou muito sempre me tolheu muito sempre me deu muito medo eu é uma forma de fugir do AVC de fugir do Câncer de fugir de uma porção de de doenças que ah esse mundo que nos aprisiona produz o nosso físico entende é é o espaço da da Liberdade E aí é super é oportuno ouvir isso porque a gente tá dentro do canal saúde Ah então né E aí é ótimo porque às vezes as pessoas perguntam assim mas você você faz um programa no canal saúde sobre teatro aí você tá dando uma resposta Cabal pras pessoas que ainda não entenderam né como que tá tudo muito relacionado né No fundo no fundo o que você fez foi um grande movimento de saúde de saúde tá muito relacionado é pura saúde eu saí paraa Rua para me salvar e eu já teria tido o AVC teria tido o infato alguma coisa ruim se eu não tivesse ido pra rua mesmo que eu continuasse fazendo da melhor maneira possível a minha arte que é o teatro isso não não teria escapado de jeito nenhum e então é um é uma atitude saudável e essa esse corpo a corpo com a rua e com as pessoas que estão na rua também produz essa esse efeito saudável porque é é é muito mais eh direta a resposta de alguém que tá passando e entra em contato com uma manifestação artística do que quem burgues M foi lá para assistir um espetáculo né isso também é uma mudança radical né mas é total é uma absoluta mudança é uma mudança de tudo e você como eu trabalhando no espaço fechado para uma plateia que compra o ingresso da bilheteria ou mesmo que não compre que vai a convite e senta ali todos aqueles lugares todos daquele jeito e o espetáculo na frente delas e estabelece esse tipo de relação é uma coisa que não durante muito tempo e eu gostava muito ainda tem suas vantagens mas que depois começou a ficar muito muito mesmo extremamente satisfatório para mim e eu não sabia mais o que fazer daí eu fazia os meus atores em vez de ficar no palco falar com a plateia aí ainda não dava aí eu fiz o ator descer desce pra plateia eles desceram daí F do falei Põe a plateia do pau que vocês ficam na plateia aí ainda não deu falei tira as cadeiras tira a plateia fica tudo misturado a tor de plateia num lugar só aí aquele Car vai dando deu falei tira as paredes pá vamos embora espaço aberto aí começa a acontecer coisas e mais coisas e mais coisas você entra em contato com a cidade você vê o mundo você se percebe em contato com o outro você tá se dá conta da cidade do mundo onde você vive entende o sol p sua pele as pessoas da sua frente o cidadão bem vestido cidadão mal vestido é sempre uma coisa muito forte você tem um encontro com a população que você não imagina você tem 500 pessoas no uma sala fechada e você não tem a cidade entende agora você tem 10 pessoas na rua a cidade está em volta de você porque em tese daquelas 10 pessoas elas t a possibilidade de ter a representação de todos os habitantes da cidade que estão nas ruas agora na plateia você é um grupo social e é muito importante eu acho que esse a gente tá fechando aqui um programa eu te convido para ficar conosco pra gente gravar um outro programa porque quem tá em casa tá pensando como é que ele faz isso tudo que que ele diz PR os atores como é que essas coisas todas se põe em movimento através do teatro a gente vai ver isso num outro programa obrigado pela presença aqui conosco nesse e a gente continua esse papo no próximo programa Deus explorando o programa ciência é resultado de uma parceria entre o canal saúde e editora fio Cruz todos os programas das Temporadas anteriores estão disponíveis no nosso canal no YouTube e na página canals saude. foc.br se você quiser entrar em contato conosco mandar sua crítica ou sugestão de leitura Acesse as nossas redes sociais e a gente se vê no próximo programa até lá [Música] [Música]

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